domingo, 17 de julho de 2011

- Deus, eis-me aqui, faz-me puta...

Assim, sem mais nem menos.
Olhei para o lado vi a paisagem, olhei para outro vi a singeleza.
O que eu desejava naquele momento era dar prazer, sem querer nada em troca.
Parei, fugir e retornei.
Chegou a hora. É agora!
Olhei a natureza, pensei no Criador...
No que tenho de mais íntimo, sem medo de ser julgada, de ser condenada ao fogo do inferno, abri a boca e pedi para ser queimada. Sim, mas pelo fogo, o fogo do prazer, de dar prazer...
Olhei para o céu e como prece e bastante intimidade, disse:

- Deus, eis-me aqui, faz-me puta!

E depois descobri, dar prazer é melhor do que buscar o próprio prazer! Você se doa e recebe sem ter ido a luta...

(Uma história de intimidade com Deus, pois só quem é Santo, é sincero a tal ponto, de revelar seus mais intensos desejos de forma clara e sem máscaras)

3 comentários:

  1. Ser ou não ser uma puta? Mas, afinal, o que é ser puta? É gostar de sexo? De dar até cansar? É ter vários homens? Deitar-se em várias camas? Fazer do prazer uma meta? Não sei. A definição fica por conta de quem lê esse comentário. Só sei é que, lá no fundo todo mundo é (ou quer ser chamada de) PUTA.

    ResponderExcluir
  2. De fato, só quem tem a Deus de forma concreta revela a Ele seus desejos mais profundos...Gostei do texto, achei muito corajoso e verdadeiro.

    ResponderExcluir
  3. Obrigado meninas. É, hoje nesse mundo tem que ser corajoso para ser verdadeiro! (infelizmente)

    ResponderExcluir