sábado, 10 de dezembro de 2011

A carta que não era pra você, mas você leu...


Olha,

não sei o resultado disso e tenho medo, mas tomei coragem de uma vez em ser aberto comigo e expor o que sinto direito, mesmo que com receio de perder amizade, mas dentro da minha ideia de amizade isso não acontece...

Somos amigos e prezo muito por isso, porém não consigo controlar por quem me apaixono, só controlo o poder de alimentar isso ou não, como todos nós...

E foi assim que começou: borboletas dentro de mim quando via você, e fui deixando isso afobado como quase sempre acontece comigo, continuei a amizade e continuo, com o cuidado que tenho por todos os meus amigos, cuidado e amor, porém por você, o sino tocou e toca, as borboletas permanecem e o jardim, mesmo sem sua contribuição, floresce...

E hoje, até hoje isso tá acontecendo, mas agora chegou à epiderme, quer sair, pular, saltar... Não to conseguindo conter, as borboletas querem voar... Para sua flor, seu jardim.

Sei que você pode dá um rumo diferente a elas, mas ao menos terei dado a liberdade para os sentimentos que querem se materializar e voar e achar onde se abrigar.

Bom, tudo muito metafórico, pra enfim dizer que tenho mesmo cuidado, carinho, amor e excitação, bem nessa ordem, por você... Quando eu te vejo funciona assim: deixa-me olha pra ele e fazer presença para ele não se sentir só (eu acho você tão só), depois quero demonstrar meu carinho, no sorriso, no abraço... O amor acontece a todo momento e a excitação é coisa de pele, bem que essa quase nunca eu deixo revelar... Risos...

Desculpe se fui sincero, não quero invadir seu espaço, só quero ser aberto e franco com você e dizer que to encantado e tenho por ti isso tudo que falei... Escrevi! Desculpe a falta de coragem, mas o medo de perder a amizade a afasta. Fique a vontade para reagir como quiser, mas se posso pedir algo, ao menos não se afaste! Um beijo e fica com DEUS... “as borboletas estão em ebulição”

OBS: nem sei como olha pra você a partir de agora...