terça-feira, 25 de outubro de 2011

Outra vez...


Bate outra vez com esperanças o meu coração...

Quando o velho Cartola escreveu esse verso, acredito que ele pensou em todos os jardins que um dia, por não sei o que, sofreria enchentes de alguma coisa, tentando destruir o fluir de carinho, paz e cumplicidade que ali existe...
Mas o que o "não sei o quê" e as "algumas coisas" não sabem é que as enchentes, o tanto que destroem, permitem construir o novo, e o novo vem bem mais forte, pois já sabe o terreno que será germinado.
E assim vamos aprendendo a amar mais. Pois com as lágrimas que aqui escorrem a tristeza se despede e vem lá do âmago o brilho que, por hora, estava ofuscado.
E meu coração? Batendo com esperança...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um grito de socorro a espera do olhar.

É um bicho, um bicho que vai corroendo, abrindo buraquinhos no nosso espaço. E como todo ser vivo, ele vai reproduzindo, e seus filhotes vão crescendo, crescendo, fazendo dor, dor, dor...
Uma angústia, uma insegurança, uma vontade de dizer não, de me liberta desses apegos e ser livre.
E a culpa é de quem?
A culpa nem é sua e muito menos minha. A culpa meu bem! É do destino, que fez distância para nós, como exercício de praticar o amor que temos.
A culpa é desse espaço de tempo que demora de passar, para eu chega até você, te ver e como veneno mata esses bichinhos que corroem em mim.
A culpa é nossa, tenho que admiti, pois permitimos que crescesse aquilo que acontece como mágica: o amor.
Mas por isso tudo, podes me pergunta se eu me arrependo de está vivendo isso, e eu te digo com toda sinceridade que devoto a mim e a você: eu não me arrependo de nada, pois meu amor, quando os meus olhos encontram com os seus, nossa vida em comum nunca teve intervalo e esses espaços de distância e tempo são apenas meros detalhes no mar da imensidão que é amar você.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Âmago da alma.


Para uma parte dos humanos, uma vida medíocre basta para ser feliz.
Para tantos outros, buscas sem fim em lugares e/ou coisas finitas, a felicidade.
E para alguns, encontram a Luz e o Caminho para a plena felicidade.

Nessa descoberta da plenitude tem certos pontos que o humano alcança o âmago de sua alma, e aqui explanarei três momentos, de três pessoas distintas.


A primeira pessoa é Abraão.
Em certo momento de sua vida, Deus pede seu filho em holocausto, como forma de amor. Abraão sem pestaneja, prepara a lenha e o fogo e vai com Isaac, e nesse percurso, Isaac pergunta a seu pai:

- Cadê o cordeiro que será imolado?

É aí, nessas palavras que como espada no âmago da alma, faz gritar. Ele chegou no limite do humano e com uma fé, na Luz e no Caminho, ele diz:
-Deus providenciará uma ovelha.
E chega no local, prepara tudo e na exata hora do sacrifício, o cordeiro apareceu.


A segunda pessoa é Maria. Quando na apresentação de seu filho Jesus, no templo, Simeão disse:

- E uma espada transpassará sua alma.

Naquele momento ela não entendeu aquelas palavras, tudo se fazia novo, mas chegaria o dia não só da compreensão como da ação de tais palavras e isso ocorreu, 33 anos depois. Quando em pé em frente a cruz, vendo seu filho, único, amado, morre sem culpa alguma, foi naquele momento que sua alma chegou no limite do humano, mas a Luz e o Caminho, ainda aparecerá e brilhará perpetuamente, fazendo valia a fé.


E o terceiro momento continua logo após a cena descrita acima, e o sujeito, é JESUS, a própria LUZ e CAMINHO, quando em dor humana e espiritual, Ele olha para o céu, e clama:

-Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonastes?
Foi o momento em que o humano de Deus, chegou no âmago de sua alma, e expirou e o véu do templo se rasgou, e tudo se fez novo. Nova vida, nova lei, novo carne, ressuscitada.

Três momentos de vidas tão semelhantes, na vocação a Deus, três escolhas de vida que vai na contramão de uma sociedade do eu.
Momentos que na limitação do humano, o sobrenatural de Deus e em Deus acontece. E isso aconteceu com o próprio Deus na pessoa de Jesus.

É chegado a hora meus irmãos, de olharmos o Caminho e vê a Luz que nos chama e ilumina, mesmo que nossos olhos vejam trevas, a Luz, Jesus, está a todo tempo na cruz de braços abertos esperando você para ressuscita em e com você para juntos, você e Ele, serem sal da terra e luz do mundo.
Não há mais tempo a perder.
Jesus nos ama. O amemos.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Porto.

Engraçado.
É bem engraçado o que vou falar aqui.
As vezes bate um vento da insegurança, um vento que nos deixa em cima do muro.
Pensamos besteiras, cometemos até alguns equívocos.
Mas no fim, no fim da insegurança, de uma coisa é certo e valiosa a tempestade.
Serve para sabe em que porto ancoramos nossa vida.
E o meu porto tá em você: JESUS!

Definição: me sinto leve.

Os encontros que a vida faz, fazem dela mais leve.
Encontrei...
Um cuidado no preparo do café.
Um tempero no macarrão, ainda que seja pronto, seu toque de amor faz dele bem caseiro.
Um pão para derreter a manteiga e meu coração derretendo em e por você.
Um abraço, que foi feito por encomenda, o meu para o seu e o seu em mim.
Um dengo, um deguinho...Um olhar de cachorro pidão, com a voz de ursinhos carinhosos, faço, pode pedir que faço tudo, tudinho.
Enfim, um amor.
Um amor sem nexo e com muito conexão, não pra ser entendido, mas sempre ser vivido.
Porque os encontros que a vida faz, fazem dela mais leve.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

É anexo!

Existem algumas coisas que depois de certo tempo a gente consegue rir ou chorar.
Algumas ações que depois, de todo sentimento acalentado, pensamos que poderíamos ter feito diferente, ou não. E nessa caminhada de coisas, de ações, começamos a carregar coisas, sentimentos, pesos que muito nos deixam parados.
Começamos a viver pelo anexo das coisas que fazemos, falamos e na superficialidade da moral social, somos!
Perdemos, estamos perdendo a essência.

E quando encontramos com alguém que faz da essência sua vida, assustamos e somos bem moralistas, do tipo que diz que não bebe vinho, mas guarda uma adega no porão. Mas o bom disso é que sempre há tempo para perceber que a vida é mais que anexos.
Pois, só amar basta, tudo o que passa de amor, é anexo.