quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um grito de socorro a espera do olhar.

É um bicho, um bicho que vai corroendo, abrindo buraquinhos no nosso espaço. E como todo ser vivo, ele vai reproduzindo, e seus filhotes vão crescendo, crescendo, fazendo dor, dor, dor...
Uma angústia, uma insegurança, uma vontade de dizer não, de me liberta desses apegos e ser livre.
E a culpa é de quem?
A culpa nem é sua e muito menos minha. A culpa meu bem! É do destino, que fez distância para nós, como exercício de praticar o amor que temos.
A culpa é desse espaço de tempo que demora de passar, para eu chega até você, te ver e como veneno mata esses bichinhos que corroem em mim.
A culpa é nossa, tenho que admiti, pois permitimos que crescesse aquilo que acontece como mágica: o amor.
Mas por isso tudo, podes me pergunta se eu me arrependo de está vivendo isso, e eu te digo com toda sinceridade que devoto a mim e a você: eu não me arrependo de nada, pois meu amor, quando os meus olhos encontram com os seus, nossa vida em comum nunca teve intervalo e esses espaços de distância e tempo são apenas meros detalhes no mar da imensidão que é amar você.

Um comentário:

  1. Â distância dói mais do que a saudade em si, pois ela é causa, e a saudade é consequência...
    mas, assim como vc, não consigo me arrepender de nada... absolutamente nada. Mesmo na dor dessa saudade louca que a disTância tem me feito sentir... e digo, como Seth:

    "... eu faria tudo de novo, mesmo que fosse apenas por uma única vez..."

    Beijooo!

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