segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Não é você, sou eu.

Não é por você!
É por mim!
Eu não temo pelo que você vai fazer, fez ou faz! Eu temo, tenho ciúmes, porque em você eu projeto o que talvez eu faça, eu fiz ou ainda farei.
Eu não tenho medo de você não resistir a distância. Eu tenho medo de mim, de não ser forte o suficiente para enfrentar o que joga contra nós.
Eu não tenho medo nenhum das coisas que você diz, eu tenho medo do que eu digo. Suas ações, ainda que me machuque ou me alegre, não se compara com a força das minhas atitudes que no silêncio do meu eu faz dor ou alegria.
Eu não tenho medo do descuidado seu. Eu tenho medo do meu excesso de cuidado.
Você não é culpado de nada. Eu sou!
Eu não tenho medo de você! Eu tenho medo de mim.
Pois, eu amo você. Mas temo a mim.

3 comentários:

  1. A culpa de se amar, é do amor! E o medo de se entregar, é da dor! Por isso amemos sem medo da dor que esse culpado amor nos fará sentir quando se ama de verdade!!! Beijos meu lindo!!!

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  2. O outro é o nosso espelho. É o conto da Madrasta e o espelho que vc me mostrou ontem. Eu só desperto para determinadas fraquezas do outro quando identifico as minhas...

    beijoo!

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  3. Uau, que lindo!!! profundo e simples ao mesmo tempo...parabéns meu amigo, vc é um poeta por essência!!! ^^

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