sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

No meu carnaval tem Deus.

Gente! Vocês já foram ao carnaval do Rio de Janeiro? Salvador?
Não? Sim?
Eu já fui nos dois, mas esse ano fui para Salvador. Primeira vez desde que governo meus atos. Meu Deus, que coisa linda, muito bom, gente linda, gente feia, segregação, união, tudo lá, junto e misturado...
Sabe o joio e o trigo? Então, bem assim! Tudo lá muito bem servido, o pecado (antes que comecem a julgar o que é pecado, pra mim é excesso) e a graça...
Eu experimentei muitas vezes do excesso em tantos carnavais e me divertia (desgastava), mas esse foi mais saboroso, porque?
Porque eu experimentei da graça do carnaval, até veio a vontade de exceder meus limites, mas já não tem graça, quando a verdadeira graça é saber seu limite e respeita-lo, aí nesse momento eu percebi, ganhei um novo limite e descobri Deus , ali também... Horas pulando, horas segurando a corda... Horas me alertando e sempre se divertindo comigo...
Descobri que estado orante é sempre, é no sorriso, na lágrima, na vida...
Descobri que na hora que cantei "Desejo de amar" com Ivete, estava no circuito Barra/Ondina, com milhões de pessoas cantando por diversos interesses e eu me peguei olhando para o céu (Deus), e cantando "nosso amor tá dando certo, tomara que seja pra sempre. Rá, rá, rá, desejo de amar" e descobri minha gente, no meu carnaval tem Deus.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Releitura (1)

(ao termino da leitura da carta de Chalita ao padre Fábio e do padre ao educador, os pensamentos chegaram na pele, e da pele vinheram parar aqui)

"e todos vinheram do pó e ao pó retornará"

Quando o Criador pensou nessa matéria-prima, ele pessoa na igualdade.
Quando pensamos a partir desse prisma, fica claro que somos iguais, independente das escolhas, afinal elas nos particularizam, mas o pó nos torna iguais.
O pó é a matéria seca e sem vida, alguns não consegue sair dessa miséria, outros entendem que esse pó pode ser de piriplimplim (quem assistiu o Sítio do Pica Pau Amarelo sabe). E quando usamos esse pó mágico, utilizamos da segunda matéria-prima que fomos criados, o amor.
O amor,esse dá a métrica da vida. E mergulhados no AMOR, recebemos o dom de amar e assim damos forma ao pó, particularizando ele em eu e você, mas sempre sendo nós.
Alguns, por não quererem ou não saberem utilizar desse dom, se sentem diferentes nos seus saltos, carros, ideologias e religiões, outros, usam do amor e por instantes se tornam o AMOR.
É questão de escolha, é livre arbítrio.
Os fantoches foram feitos, mas que graça tem se eles só fazem o que quero?
Assim, o Criador pensou ao finalizar o homem em pó, deu alguns passos, retornou a sua obra prima e soprou. O sopro estava carregado de duas coisas, o livre arbitrio, de escolher a foma de viver e o amor.
Alguns vivem a espera da terra prometida, assim suportam a escravidão na vida sem amor, outros e aqui eu me encaixo, vivem já a terra prometida, porque a ponte foi derramada em sangue, e hoje, outros se fazem ponte na minha travessia me fazendo ver Deus e ser Deus para o outro.
A terra prometida também é um lugar, mas primeiro ela é dentro, quem não se sente cidadão dela, jamais chegará lá.

"O meu reino não é este" Jesus já vivia lá...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Não é você, sou eu.

Não é por você!
É por mim!
Eu não temo pelo que você vai fazer, fez ou faz! Eu temo, tenho ciúmes, porque em você eu projeto o que talvez eu faça, eu fiz ou ainda farei.
Eu não tenho medo de você não resistir a distância. Eu tenho medo de mim, de não ser forte o suficiente para enfrentar o que joga contra nós.
Eu não tenho medo nenhum das coisas que você diz, eu tenho medo do que eu digo. Suas ações, ainda que me machuque ou me alegre, não se compara com a força das minhas atitudes que no silêncio do meu eu faz dor ou alegria.
Eu não tenho medo do descuidado seu. Eu tenho medo do meu excesso de cuidado.
Você não é culpado de nada. Eu sou!
Eu não tenho medo de você! Eu tenho medo de mim.
Pois, eu amo você. Mas temo a mim.

Aceita a cam?


" e no meio de tanta gente eu encontrei você "

Muita graça! A quem diga que a tecnologia separa o homem nas suas relações, e as vezes separa mesmo, mas tem outros que vivem pela tecnologia grandes relacionamentos sem ao menos se tocarem, se verem, mas de um forma "óptica" eles se setem, se tocam e vivem...
Tudo começa com um que adiciona o outro, e depois de forma tímida, um "oi", "tudo bem?" e assim vai se conhecendo, troca celulares, e viva a Tim infinity , que permite horas ouvindo e mensagens, de qualquer forma e de qualquer jeito.
Aí, depois de um logo tempo de conversa e falas sobre a vida e das formas de vida, chega na hora de falar do corpo, que clama pelo outro, dos desejos, e "quando será mesmo o encontro?" "Não sei, mas vamos liga sua cam!"
"Como você é linda!", "você que é" e entre esses papos, as mãos percorrem, não mais o teclado, mas tecla no corpo o que na tela é descrito. "Sinta minha mão ali ..." e no inesperado, esperado, chegamos no ponto final, um gozo de alegria, de euforia e de saudade, pois mesmo com isso tudo, só quero mesmo seu corpo aqui do meu lado, calado e amarrado em mim.
Enfim, aceita a cam?

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Vai.


"solidão? quem pode evitar?"

Amanhã! Que triste. Como voltar para o tempo vivido?
Futuro! Esperar as surpresas que ele nos guarda.
Agora... Esperando você bater na minha porta, olhando para mim com brilho, com desejos, seu sorriso, sua cor, seu hálito, tão perto, mas calma, tem gente em casa!
Pega na minha mão e ali naquele momento, dizemos tudo que sentimos. Um código de eu te amo, tô com saudades, você vai comigo e eu fico com você, porque já somos um.
Então mais uma vez penso, que merda da distância!
Mas vou deixar, o tempo cura essa dor primaria da distância. E de novo você vai bater na minha porta, sorrindo e com 31 dias para nosso amor, sem distância...
Eu te espero...
Vai.