A celebração acontece.
Em torno da mesa todos se sentam, olhos procuram outros e enfim eu e você na mesa extensa da humanidade conseguimos nos ver e perceber.
Esperamos que nossas taças sejam preenchidas de líquido, que nós escolhemos para nosso momento de celebração, e começamos a encher nossa taça com líquido do amor. Esperamos que todos levantem suas taças, depois de um tempo de espera, percebemos que não devemos esperar, a celebração é nossa.
Você vem até mim, cruza seus braços com os meus, as taças estão brilhando, assim como nossos olhos. Brindamos, o nosso amor.
Bebemos, eternizando o momento e o simbolismo.
Depois eu olho pra você, brindo a minha taça no seu corpo. Você se espanta e pergunta o porque daquilo.
Eu olho nos seus olhos e digo:
"só brindamos no que vamos beber"
E fizemos amor, estamos fazendo...
É tão comum sentarmos em meio a muitas pessoas,e buscarmos o olhar de apenas uma...
ResponderExcluirBom mesmo é quando os olhos se encontram e a vontade é reciproca... Quando isso acontece, o "brinde no corpo" é inevitável.
Linda poesia amigo....
Mesa extensa da humanidade, bonito!!!
ResponderExcluirQue delícia... a imagem, o texto, o contexto... o teor, a taça, o amor!
ResponderExcluirBeijooo!