quarta-feira, 4 de abril de 2012

Lua, estrela, eu e você.

Eu estava ali sentado.
Na poltrona ímpar daquele ônibus de cortinas verdes.
Estava na janela, com o braço na janela.
E lá fora, lá da janela, eu via tudo lá fora. E como eu gosto de ver lá fora da janela do ônibus. Paisagens que só contemplarei e nunca viverei! Mistérios!
E nesses mistérios dos lugares que passamos e nunca paramos, da janela do ônibus, com o braço na janela, foi que olhei lá no teto do mundo e vi a lua minguante e uma estrela, que no meu olhar estavam perto. E no start, imaginei o desejo existente da estrela em deitar seu corpo na lua, e se amarem. Olhei, olhei, e nada, até que de repente, uma nuvem acolheu o desejo, e ali, no mistério da nuvem, luzes saiam ao redor dela.
E a nuvem passou, e a lua e a estrela raiavam um brilho que antes não tinham, e percebi que no coberto das nuvens, a lua, as estrelas, os planetas e o que há, fazem amor e voltam mais brilhantes.
"Plâncton é um bicho que brilha quando faz amor. E brilhamos", já dizia Caio Fernando Abreu, e assim foi!
Brilhou estrela, brilhou lua e brilha meu olhar, por você! Esperando brilhar meu corpo com você.

3 comentários:

  1. Meu Deus, tá cada vez melhor, hein?! um arraso! ^^

    ResponderExcluir
  2. sim, Drika está certa: cada vez melhor!
    adoro essas crônicas descritivas, ainda mais qdo elas trazem um tom, digamos... caliente!

    ^^

    bjoca, miguxo!

    ResponderExcluir